Bolsonaro critica medidas de estados: 'Remédio em excesso faz mal ao paciente'
O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quinta-feira (19) medidas tomadas por governadores de estados para conter a propagação do novo coronavírus. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro não citou nomes, mas mencionou medidas relacionadas ao fechamento de comércios e divisas, adotadas em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. O argumento do presidente é de que as medidas podem prejudicar a economia.
"Algumas autoridades estaduais estão tomando medidas. Tem gente que critica, tem elogio também, mas eu deixo claro remédio quando é excessivo pode fazer mal ao paciente. Uns querem fechar supermercado, outros querem fechar aeroporto, outros querem impor barreira na entrada dos estados. A economia tem que funcionar, porque caso contrário as pessoas vão ficar em casa e não vão ter o que se alimentar. Se faltar o emprego, falta o pão em casa e os problemas se avolumam", afirmou.
Bolsonaro também afirmou que pedirá ao Ministério da Saúde que detalhe o quadro clínico dos pacientes que forem contabilizados como mortes relacionadas a COVID-19. A intenção da medida, segundo o presidente, é ver "até que ponto o vírus influenciou". "O nome a gente preserva a privacidade, mas a gente informa a idade e se a pessoa já sofria de alguma doença".
O presidente afirmou que o almirante Sergio Segóvia, presidente da Agência Brasileira de Promoção às Exportações (Apex), testou positivo para o novo coronavírus. Segundo Bolsonaro, tanto Segóvia quanto os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), também diagnosticados com a doença, estão bem de saúde e sem sintomas.
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Da redação do portal Alô Brasília
Jornalista Ricardo Antunes