Procura por iPhone 13 tem alta de 40% a 60% na pré-venda
Mesmo em um cenário de crise, as vendas foram puxadas pelo iPhone 13 Pro Max, o modelo cujos preços variam entre R$ 10.499 e R$ 15.499
Começa a pré-venda do IPhone 13 da Apple — Foto: Divulgação/Apple
O primeiro dia da pré-venda do iPhone 13 registrou aumento de 40% a 60% na procura em relação ao último lançamento no ano passado, de acordo com operadoras de telefonia e redes de varejo. Mesmo em um cenário de crise, as vendas foram puxadas pelo iPhone 13 Pro Max, o modelo cujos preços variam entre R$ 10.499 e R$ 15.499. Neste modelo de venda, o cliente compra o aparelho nos canais on-line das empresas e recebe o celular a partir da próxima sexta-feira (23), quando ele será oficialmente lançado no país.
Para atrair esse consumidor sem medo de gastar, teles, varejistas e bancos estão travando uma verdadeira disputa por clientes. Entre as estratégias para fisgar interessados, vale até um empurrãozinho: algumas empresas estão oferecendo parcelamento de até 30 vezes na compra do celular, descontos acima de R 3 mil, dando créditos no site para outros produtos (cashback), sorteios, além da concessão de pontos em programas de fidelidade e vales na loja de aplicativos da Apple.
O iPhone 13 foi anunciado em setembro deste ano e é compatível com a nova rede 5G, que ainda não está em operação no Brasil.
Entre as redes varejistas, a estratégia foi apostar em parcelamentos mais longos. O Magazine Luiza oferece o pagamento em até 30 parcelas e ainda criou promoção com o sorteio de R 100 mil por semana para quem comprar o iPhone 13. Além disso, a companhia vai criar ações de cashback para seus clientes. Ou seja, na compra dos smartphones, é possível recuperar parte do valor com créditos no site da varejista.
Descontos
Entre as teles, o crediário chega a 21 prestações, mas é possível ter acesso a descontos maiores desde que se contrate um pacote de dados. Segundo um executivo do setor, a aposta foi investir em descontos nos aparelhos mais caros.
Assim, na Claro, o iPhone Pro Max de 1 TB de memória, que custa R 15.499 no site da Apple, sai a R 12.379 no plano controle 20 GB — redução de R 3.120. Na Vivo, a versão ProMax com 256 GB tem desconto de R 2.100 no plano 60 GB (para R 9.249). Na TIM, o iPhone 13 de 128 GB no plano Família 100 GB tem desconto de R 2.300 e sai a R 5.299.
Segundo a Vivo, o primeiro dia de pré-venda foi marcado por um volume superior de procura em relação ao ano passado. Embora não divulgue percentual, a operadora destacou o maior interesse nas versões mais robustas.
Já o Itaú oferece o programa “iPhone pra sempre”, que permite o parcelamento dos celulares da marca por 21 meses a preços menores e concede vales para os clientes. A psicóloga Judith Gonçalves foi um dos clientes que aproveitou para parcelar o modelo mais caro em 21 vezes. “Memória não vai ser mais o problema. Sei que os R 15 mil assustam, mas consegui um descontinho e não ficou tão pesado. Não viajo há dois anos com a pandemia. Então, me dei de presente. Esse celular foi a minha prioridade e vai me ajudar no trabalho, neste fim do ano.”
(Com conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor)
Você está mais pobre ou é o iPhone que subiu de preço?
Se fosse lançado neste ano, preço do iPhone 3G corrigido pela inflação teria intervalo de R$ 2.064 a R$ 5.367,87; modelo mais recente chega a ultrapassar R$ 15 mil
Arnel Hasanovic/Unsplash
A linha do iPhone 13 acabou de ser lançada e já está "frustrando" alguns consumidores. O motivo não é a baixa qualidade, mas o preço alto, inalcançável inclusive para muitos usuários que se habituaram com o telefone da Apple. Os valores dos aparelhos no Brasil irão de R$ 6.599 (no caso do modelo mais básico, o iPhone 13 Mini com 128 GB de memória) até singelos R$ 15.499 (preço do iPhone 13 Pro Max com 1 TB de memória).
Mas será que é você que está mais "pobre", e por isso não vai conseguir manter seu aparelho top de linha? Ou será que o preço aumentou de verdade?
O Valor Investe fez as contas e chegou à conclusão de que o valor de um iPhone novo triplicou no Brasil desde que o primeiro modelo foi lançado no país.
O primeiro aparelho da linha vendido no Brasil foi o iPhone 3G, em 2008. Na época, os modelos eram comercializados principalmente por operadoras de celular. Os preços variavam de acordo com o plano de telefonia do cliente e iam de R$ 1 mil a R$ 2.600. Corrigidos pela inflação medida pelo IPCA, esses valores hoje seriam de R$ 2.064,57 a R$ 5.367,87.
Nessa época, o salário mínimo era de R$ 415. Portanto, um trabalhador precisaria de 2,4 a 6,2 salários mínimos para comprar um aparelho do tipo. Hoje, com o salário mínimo em R$ 1.100, o consumidor precisa de mais de 15 salários para comprar o modelo top de linha.
Diferentes modelos
A comparação dos modelos antigos com o modelo iPhone Pro Max se dá pelo fato de antigamente não haver aparelhos "de entrada" ou "intermediários" vendidos pela Apple. A empresa só lançou essa estratégia em 2014, com o iPhone 6 o iPhone 6 Plus. O segundo, neste caso, era mais caro por ter algumas vantagens como a tela maior e a câmera com qualidade superior.
Na época, os valores do iPhone 6 partiam de R$ 3.199, no caso do aparelho com memória interna de 16 GB, até R$ 3.999 no modelo com 128 GB. Já o iPhone 6 Plus variava de R$ 3.599 a R$ 4.399.
Corrigidos pela inflação no período, o iPhone 6 custaria de R$ 4.749,72 a R$ 5.935. Já o iPhone 6 Plus iria de R$ 5.342,12 a R$ 6.529,58.
Ou seja, desde que a Apple implementou diferentes modelos para bolsos distintos (ou nem tanto, tendo em vista que todos são caros), o preço do iPhone "básico" subiu 40% (na comparação entre o iPhone 13 Mini e o iPhone 6 com menos memória) e o "top de linha" subiu 137% (entre iPhone 13 Pro Max e iPhone 6 Plus com mais memória).
Atualmente, os valores do iPhone também mudam segundo duas variáveis. A primeira delas é o tipo de celular. Nesta nova versão existem o iPhone 13 mini, iPhone 13, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max. A segunda é a quantidade de memória, que vai de 128 GB até 512 GB nos casos dos modelos 13 Mini e 13 e de 128 GB até 1TB nos casos dos modelos 13 Pro e 13 Pro Max.
É importante frisar que o preço praticado pela empresa criada por Steve Jobs é o mesmo em todos os países. Portanto, se ela fabrica um aparelho e o vende com margem de lucro de 20%, essa conta será igual em todos os países. O "problema" é o custo extra que provém de impostos e da logística, que influencia no valor final pelo qual o aparelho é vendido para o consumidor.
FONTE: VALOR INVESTE| EDIÇÃO: REDAÇÃO GRUPO M4
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