Ministérios Públicos e Secretarias de Saúde do DF e GO se uniram para melhorar atendimento e enfrentar arboviroses - doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.
A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) juntamente com promotores de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) e regionais de Direitos Difusos (Proreg) participaram nesta quinta-feira, 6 de outubro, de reunião com representantes do Ministério Público de Goiás (MPGO) e das Secretárias de Saúde do Distrito Federal e de Goiás. As unidades da federação firmaram termo de cooperação, no mês de agosto, com objetivo de enfrentar conjuntamente a situação da saúde pública da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). O acordo abrange principalmente o fluxo de pacientes entre os dois estados e o trabalho de contenção de arboviroses, como a dengue.
O intuito do encontro foi acertar os primeiros detalhes para a concretização do que está previsto no termo de cooperação. Os estados estabeleceram três pilares de ação. O primeiro deles é no campo da vigilância, em razão do alto nível de arboviroses, como a chikungunya, doença de chagas e dengue. O segundo pilar definido foi o da regulação entre as diversas unidades de saúde, no sentido de aprimorar o ingresso dos pacientes nos dois sistemas, tanto em Goiás, como no DF. Por último, a ideia é identificar os principais serviços e assistências a serem compartilhados entre as duas regiões, de forma organizar o fluxo de encaminhamento dos pacientes para o Distrito Federal.
Para o procurador distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, a parceria entre o MPDFT e o Ministério Público de Goiás é fundamental para o aprimoramento do atendimento do sistema de saúde dos dois estados. “São milhares, se não mais de um milhão de pessoas, que transitam entre o DF e Goiás, por isso um tratamento único, atencioso e eficaz por parte dos dois estados é essencial”, destacou.
A reunião contou com a participação dos promotores de Justiça Hiza Carpina, Bernardo Mattos e Lívia Rabelo; além da subprocuradora geral jurídica, Laura Bueno e a promotora de Justiça Lucineia Matos, do Ministério Público de Goiás.