Pesquisa aponta queda nos valores dos cursos superiores no Brasil

Preços de cursos superiores no Brasil despencaram nos últimos anos, aponta pesquisa da Price Survey


Mesmo com bolsas e linhas de créditos, estudantes podem encontrar dificuldade em financiar seus estudos, e universidades baixaram os preços para atender as demandas

Mercado e educação sempre caminharam juntos. Mas nos últimos 20 anos, o cenário no Brasil mudou de perfil. Hoje em dia, para a grande maioria das vagas de trabalho, um curso superior é exigido.

Isso levou o mercado de ensino a mudar de patamar também. Atualmente, segundo censo do Ministério da Educação de 2020, são cerca de 8 milhões de alunos matriculados em mais de 35 mil cursos espalhados pelo país em mais de 2 mil instituições, seja na modalidade presencial, ensino a distância ou modelo híbrido. Ainda segundo o Ministério da Educação, o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) oferecerá 65.932 vagas para ingresso em 73 instituições públicas de ensino superior, em 2 mil cursos de graduação.

Porém vivemos em um país onde ainda existe muita desigualdade e o acesso ao ensino superior público e gratuito ainda é muito restrito. Por isso é muito importante saber quais são as opções disponíveis para se ter acesso ao ensino superior, e quanto isso pode custar mensalmente.

Pensando em auxiliar os estudantes e instituições de ensino a entender um pouco mais sobre como está funcionando esse processo atualmente, a Price Survey fez um levantamento de dados através da tecnologia de pesquisa de preço utilizada nos processos da empresa. Como a Price já tem toda uma plataforma e metodologia para pesquisas de preços, com milhares de consultas já realizadas no mercado, foi possível buscar um panorama sobre como está o mercado de ensino no Brasil.

O primeiro dado que chama atenção é que 91% dos alunos de ensino médio têm interesse em cursar o ensino superior, segundo dados analisados na pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), divulgada em 26/10/2021. Porém, ao analisar os dados publicados pelo Instituto SEMESP (Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação), em junho de 2021, a Price constatou que apenas 18,1% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos estão matriculados no ensino superior.

Como achar um curso que caiba no bolso

Mesmo com tantas vagas disponíveis e bolsas oferecidas pelas universidades, nem sempre é tarefa fácil definir qual o melhor curso e a melhor mensalidade.

Na pesquisa da Price Survey, a partir da apuração de dados realizada por robôs rastreadores de rede (crawlers), três cursos de graduação e pós-graduação dos mais procurados pelos estudantes, seja na modalidade presencial ou Educação a Distância (EaD), foram avaliados: Direito, Ciências de Dados e Administração, e levantaram-se os valores mensais cobrados pelas instituições de ensino superior, dos mais baixos aos mais altos.

O valor mais barato de uma pós no modelo EaD é uma parcela mensal de R$143,00 com duração de seis meses, enquanto na graduação presencial notou-se que a mensalidade está no valor mais barato de R$ 218,70, num total de 60 meses de estudo.

Uma possibilidade para os estudantes são as linhas de créditos oferecidas pelo governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), responsável por pleitear o financiamento em algumas instituições de ensino superior particulares em até 70 mil vagas por todo o Brasil. Com o FIES, o aluno pode pagar o valor devido depois que entra no mercado de trabalho, com juros bem baixos.
Maycon Andrade, CEO da Price Survey

Parceira da Price Survey, a Cogna, o maior conglomerado educacional do mundo, que tem entre suas subsidiárias a Universidade Anhanguera, teve que reduzir drasticamente os preços dos cursos nos últimos anos, em função das crises financeiras. Um curso de tecnólogo, como o de empreendedorismo, por exemplo, caiu de R$ 400 para R$ 85,00 mensais em um período de três anos.

Para mais informações sobre preços e pesquisas, acesse https://www.pricesurvey.io/
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