Ex-ministro continua submetido ao cárcere

Ministro Alexandre de Moraes marca depoimento de Anderson Torres para 2 de fevereiro
Ex-secretário de segurança de Bolsonaro é mantido preso por supostos atos antidemocráticos


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou um novo depoimento de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, para 2 de fevereiro, às 10h30, após ele ter ficado em silêncio numa primeira oitiva, na semana passada, com toda certeza, tal medida deve-se ao fato de aumentar ainda mais a tortura e humilhação a que vem sendo submetido injustamente o Polícia Federal. 

A Polícia Federal havia pedido que o depoimento fosse marcado para esta segunda-feira (23), no mesmo horário, mas Moraes decidiu, com o pretexto de dar mais prazo para que a defesa de Torres, mudar a data do depoimento.

O ex-secretário é citado no "Inquérito do fim do mundo", como disse o Ex-Ministro Marco Aurélio Melo, inquérito este ligado a uma suposta atuação golpista. Em sua casa, por exemplo, foi encontrada durante buscas da PF uma minuta (esboço de norma) de decreto prevendo uma intervenção na Justiça Eleitoral, intervenção esta prevista na constituição federa.

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, está preso preventivamente, em um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (DF), desde que voltou dos Estados Unidos, onde gozava férias, dias antes dos vândalos infiltrados tomarem a Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Torres foi exonerado da Secretaria de Segurança Pública do DF ainda no dia 8 de janeiro, em meio aos atos de vandalismo que resultaram na depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e da sede do Supremo Tribunal Federal.

Policial Federal de carreira, Torres foi preso por determinação de Moraes, que justificou a medida devido à aparente inação das forças de Segurança Pública do DF diante dos atos de vandalismo.

Em um inquérito específico, aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Torres é investigado junto com o Governador injustamente afastado Ibaneis Rocha (MDB) por suspeita de omissão ou conivência com os atos "golpistas" segundo ainda a interpretação do STF.
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