Aumento de 4,3% em 2022 comparado a 2021 supera índice nacional de 2,9% para o mesmo período
A economia do DF cresceu 4,3% no ano passado em comparação a 2021, número acima dos 2,9% do índice nacional para o mesmo período. Esse bom desempenho se deve em parte ao trabalho dos setores de comércio e da indústria, aliado a medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a exemplo da desoneração de tributos e da concessão de benefícios fiscais.
O Produto Interno Bruto, conhecido como PIB, representa a soma de todos os bens e serviços produzidos por uma cidade em um determinado período, geralmente de um ano. No caso do DF, esse resultado de 4,3% anual contou com a colaboração de grandes setores, como a Indústria (10,3%), Serviços (3,8%) e Agropecuária (1,3%).
“É resultado de uma retomada da demanda das pessoas por esses produtos e serviços, uma vez que as pessoas voltaram a trabalhar com o arrefecimento da pandemia. Foi uma reação bastante positiva a esse retorno das atividades”, destaca o coordenador de Análise Econômica e Contas Regionais (Caeco) do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Luiz Augusto Magalhães.
Magalhães explica que o fato de o DF ter um setor de serviços e a administração pública fortes colaborou nessa retomada. “O governo teve boa atuação na pandemia ao escolher, com base em critérios técnicos, quais setores e tipos de comércio seriam fechados. O DF passou por um período de readaptação na economia e gerou esse crescimento elevado, acima do nacional”, acrescenta.
“É resultado de uma retomada da demanda das pessoas por esses produtos e serviços, uma vez que as pessoas voltaram a trabalhar com o arrefecimento da pandemia. Foi uma reação bastante positiva a esse retorno das atividades”, destaca o coordenador de Análise Econômica e Contas Regionais (Caeco) do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Luiz Augusto Magalhães.
Magalhães explica que o fato de o DF ter um setor de serviços e a administração pública fortes colaborou nessa retomada. “O governo teve boa atuação na pandemia ao escolher, com base em critérios técnicos, quais setores e tipos de comércio seriam fechados. O DF passou por um período de readaptação na economia e gerou esse crescimento elevado, acima do nacional”, acrescenta.
O gestor da Fibra também lembrou das ações do governo para atender os endividados. Com os programas de renegociação de dívidas, o GDF vai receber, dentro de dez anos, um montante de R$ 4,1 bilhões. Os programas de recuperação fiscal Refis I e Refis II contemplaram mais de 66 mil pessoas físicas e 19,9 mil pessoas jurídicas. “Naquele momento, muitas empresas atravessavam problemas por resultado ainda da pandemia, com débitos com o governo. Ao permitir o refinanciamento, foi possível que essas empresas saíssem da inadimplência e tivessem acesso a crédito, fator que contribuiu para a melhoria das condições no setor”, ressalta Bittar.
Os programas do GDF também foram recordados pelo secretário de Fazenda do DF, Itamar Feitosa. O gestor também falou que o governo trabalhou na melhoria do ambiente de negócios: “O GDF contribuiu para esse crescimento ao realizar ações coordenadas na diminuição da carga tributária, que faz com que os recursos financeiros, que seriam arrecadados pelo Distrito Federal, permaneçam na economia local para serem reutilizados no consumo, geração do emprego e geração de renda”.
Ainda segundo o secretário, o governo tem focado na melhoria do ambiente de negócios, cujos resultados foram mensurados pelo Índice de Concorrência dos Municípios Brasileiros (ICM), elaborado pelo Ministério da Fazenda, que recentemente trouxe Brasília em primeiro lugar do Centro-Oeste.