Banco Central acaba de divulgar que reviu as diretrizes para viabilizar o lançamento do Real Digital, mais uma alternativa para a digitalização das transações financeiras, contudo, sem planos para a população das classes mais baixas, desbancarizados e excluídos da tecnologia
Os pontos positivos da digitalização e do mundo cada vez mais online são inquestionáveis. Porém, também há aspectos desafiadores para a economia que estão sendo deixados de lado. No varejo, com a utilização de cartões (de crédito e de débito) e os pagamentos digitais utilizando dispositivos móveis e o Pix, diminuiu, ainda mais, a circulação de dinheiro físico em frações, o que afetou o problema da falta de troco nos caixas.
O Brasil tem 16,3 milhões de pessoas desbancarizadas (sem conta em banco) e outras 17,7 milhões sub-bancarizadas (que utilizam pouco ou não têm acesso aos produtos e serviços disponíveis no mercado), segundo pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em 2021. Um relatório recente da Martercard comprova que a maioria dos latino-americanos teve acesso a produtos financeiros básicos entre 2020 e 2023, mas 21% continuam excluídos.
Em relação ao acesso à Internet, um estudo de 2022, também do Instituto Locomotiva, em parceria com a consultoria PwC, revela que 33,9 milhões de brasileiros não têm acesso à Internet e 86,6 milhões têm acesso parcial (não diário). O cruzamento desses números dá uma ideia do número de brasileiros que ainda utilizam dinheiro físico.
Até 2024, o Banco Central planeja lançar o Real Digital, que deve reduzir a emissão de papel-moeda. O futuro, então, é de ainda mais facilidade nas operações para bancarizados com acesso à Internet e de dificuldade para quem ainda depende de dinheiro físico.
Notas de R$ 200 sumiram, mas outras de alto valor ainda são maioria
Informações obtidas no site do Banco Central no dia 27 de junho deste ano sobre a quantidade e valores das notas em circulação no Brasil confirmam a dificuldade quando o assunto é troco. As notas que mais circulam são as de R$ 100 (1.802.694.162 notas) e de R$ 50 (1.793.342.380). Além de indicar um cenário de inflação, a circulação em maior quantidade de cédulas de maior valor interfere diretamente na falta de troco.
“Ao revisar as diretrizes do Real Digital, o Banco Central apresenta como desafios no reflexo da economia a interoperalidade nos sistemas financeiros, ou seja, a tecnologia. Porém, ainda pouco se fala dos prejuízos ao consumidor com a falta do troco e também para o varejo, principalmente o pequeno comércio, já que a logística para ter dinheiro em frações no caixa consome altos investimentos”, alerta Rodrigo Dória, CEO e fundador do Super Troco.
Aumento de soluções para a falta de troco no varejo
“Os pagamentos em dinheiro ainda são uma realidade. E quanto menos dinheiro em circulação, diretamente proporcional é a falta do troco nos caixas. Lembrando que a gestão desse troco reflete em gastos para o varejista e insatisfação do cliente com a experiência”, explica Dória.
De qualquer forma, mesmo com seu propósito de solução à falta de troco escalando fortemente entre os parceiros do varejo, o Super Troco já utiliza sua experiência neste setor para diversificar o modelo de negócio.
“Nossa plataforma se transformou em uma ferramenta de relacionamento e fidelização com o consumidor. Para que tenham acesso aos benefícios, os clientes passam a fazer questão de comprar pontos Super Troco mesmo nos pagamentos realizados com cartões de crédito ou débito e até mesmo nas transações digitais e compras online direto em nosso site”, conta.
Sobre o Super Troco
Desde sua criação, a empresa tem apresentado um crescimento exponencial, tanto por meio de parcerias com varejistas quanto pela venda direta no site Super Troco. Com mais de cinco milhões de usuários, a plataforma está presente em todo país.
O Super Troco, que inicialmente surgiu como uma ferramenta especializada para lojas físicas no varejo, agora também está presente no varejo online e outros segmentos de mercado. Além disso, vem crescendo no mercado de incentivo.
Nesta vertical Super Troco Incentivo, as empresas realizam campanhas de distribuição de cupons de pontos Super Troco como forma de engajar, fidelizar, incentivar e se relacionar com os seus clientes, colaboradores, parceiros ou prospects. Neste caso, os pontos não são pagos pelas pessoas que os recebem; elas ganham os cupons, por exemplo, na compra ou uso de um produto ou serviço, como recompensa pelo seu desempenho ou pela adesão e engajamento em atividades.
Como plataforma de pontos e benefícios voltada ao varejo físico e online, ainda é um poderoso aliado na solução falta de troco. Além da possibilidade de transformar o troco em papel ou moeda em pontos, por meio de cupons, nos pagamentos com cartão ou digitais há a opção de arredondamento do valor da compra. No site do Super Troco, ainda é possível comprar pontos de qualquer lugar.
A aquisição de pontos beneficia os consumidores, já que os pontos acumulados podem ser utilizados para resgatar produtos, serviços ou realizar doações. Cada cupom de pontos Super Troco recebido dá direito a um número da sorte, para concorrer a prêmios em dinheiro.
Semanalmente, são contemplados dezenas de clientes, com valores proporcionais ao valor do cupom adquirido, com o prêmio máximo de R$ 500 mil. A apuração dos números da sorte contemplados se baseia no resultado da extração da Loteria Federal dos sábados. As regras da premiação são lastreadas em títulos de capitalização da modalidade incentivo, emitidos pela ICATU CAPITALIZAÇÃO S/A, CNPJ/MF nº 74.267.170/0001-73, Processo SUSEP nº 15414.901825/2019-77. O regulamento do programa está disponível no site www.supertroco.com.br e no cartório de títulos de São Paulo.
“A dificuldade do varejo em ter troco é um problema em cadeia. Boa parte das pessoas realiza pagamentos por meio de cartão ou Pix e, com isso, a quantidade de dinheiro físico nos caixas diminui. Sendo assim, o troco também diminui, o que é um dos pontos de atrito do varejo com os consumidores e gera insatisfação do cliente com a experiência de compra. O Super Troco soluciona esse problema gerando benefícios para o lojista, para os usuários e para a sociedade”, conclui o CEO.
Rodrigo Dória, CEO do Super Troco |
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