Evento debate transmissão vertical da doença de Chagas e da sífilis

Objetivo do 2º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical é promover discussão sobre desafios para eliminar contaminação da mãe para o bebê

Durante dois dias de evento, objetivo é ampliar a visão sobre as doenças e erradicar a contaminação da mãe para o bebê. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Começou nesta terça-feira (24) o 2º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical, realizado junto ao 3º Ciclo de Monitoramento do Plano Integrado de Prevenção, Vigilância e Controle da Sífilis 2021 – 2024. Organizado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), o encontro objetiva discutir os desafios para erradicar a transmissão vertical (da gestante para o bebê) da doença de Chagas e da sífilis. Além de monitorar as ações de prevenção, vigilância e controle em todas as regiões da saúde do DF.

Entre 2014 e 2023 foram identificadas 400 gestantes com a doença de Chagas crônica no DF; e nos primeiros sete meses deste ano, a capital registrou 238 casos de sífilis congênita.

O evento contou com a colaboração da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a parceria da Jica (sigla em inglês para Agência de Cooperação Internacional do Japão Representação no Brasil), a participação do Ministério da Saúde, das Superintendências das Regiões de Saúde do DF e de profissionais da área.

A diretora da Atenção Secundária na SES-DF, Juliana Queiroz Araújo, representou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e ocupou a mesa de abertura. “Estamos aqui para discutir o planejamento em saúde, o cuidado materno infantil e olhar com atenção os indicadores. Planejamos o futuro a partir das ações do passado. Sem monitoramento não há crescimento”, enfatizou.

Já o coordenador de Vigilância, Preparação e Respostas à Emergência e Desastres da Opas, Miguel Aragón, destacou o compromisso da SES-DF diante dos objetivos estabelecidos na primeira edição do fórum, em 2022. “Estou emocionado por ver a continuidade do trabalho da pasta. Não foi apenas um evento que ocorreu no ano passado e ali parou. Realmente parabenizo o compromisso da gestão. Não foi um compromisso só de palavras, mas de ação. E é trabalhando dessa forma que vamos juntos conseguir alcançar as metas.”

A continuidade do fórum e do Ciclo de Monitoramento visa ampliar o olhar sobre a temática e desenvolver novas ações de erradicação. “São doenças que temos a possibilidade de eliminar. Temos insumos para diagnósticos, tratamentos e formas de prevenir a transmissão vertical”, reforçou a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Beatriz Maciel.

Entre 2014 e 2023 foram identificadas 400 gestantes com a doença de Chagas crônica no DF; e nos primeiros sete meses deste ano, a capital registrou 238 casos de sífilis congênita. Foto: Agência Saúde-DF

O intuito, segundo ela, é que cada participante do evento consiga difundir o que foi aprendido, e, a partir dessa discussão, as equipes elaborem estratégias de acordo com as peculiaridades de cada território.

Reconhecimento

No segundo dia de evento, quarta (25), as regiões de saúde apresentam os resultados dos indicadores, a fim de serem certificados com o Selo de Boas Práticas, conforme determinado no fórum do ano anterior. “Trata-se de um reconhecimento pelo esforço das equipes de saúde na busca pela redução da sífilis congênita”, explicou Maciel.

A certificação é dividida em três categorias: ouro, prata e bronze. O selo é conquistado com o cumprimento de determinados indicadores.

Testagem

A SES-DF oferece testagem rápida para sífilis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Núcleo de Testagem e Aconselhamento, localizado no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), na Asa Sul.

No que diz respeito à doença de Chagas, desde 2014, a pasta realiza a triagem de gestantes infectadas no primeiro trimestre do pré-natal.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
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