Novo aparelho de ecocardiograma pode ser usado em pacientes de todas as faixas etárias. Outros quatro hospitais também foram beneficiados com investimento do GDF
A médica cardiologista e ecografista do HRC Adriana Resende destaca a qualidade do aparelho adquirido pelo Governo do Distrito Federal. Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF |
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) agora tem reforço tecnológico para agilizar os atendimentos na área de cardiologia. Um novo ecocardiograma foi instalado na manhã desta segunda-feira (16) e, imediatamente, começou a ser usado por pacientes do hospital. A velocidade foi possível por conta da unidade já contar com servidores treinados, responsáveis também pelo acompanhamento de médicos residentes.
O primeiro paciente a utilizar o equipamento foi Pedro Álvares Cabral de Carvalho. Aos 57 anos, ele sofreu um infarto há uma semana e precisava do exame antes da cirurgia popularmente conhecida como ponte de safena. "Estou bem cuidado aqui no HRC. A confiança com a equipe médica é grande", diz. O exame durou menos de 30 minutos e o laudo ajudará nas decisões sobre a continuidade do tratamento.
O caso de Álvares é típico para o uso do ecocardiograma. Por meio de ondas de ultrassom, o aparelho fornece à equipe médica informações detalhadas sobre o coração do paciente e principais vasos sanguíneos, como aorta e carótidas. "É fundamental porque, às vezes, só o exame clínico não é suficiente. Nós definimos a conduta", explica a cardiologista e ecografista do HRC Adriana Resende.
O equipamento também será usado em casos de insuficiência cardíaca, aneurisma, dissecção de aorta, problemas com as válvulas do coração e embolia pulmonar, dentre outras situações. A máquina conta ainda com um transdutor de pequenas dimensões, próprio para recém-nascidos com suspeita de malformações cardíacas. Por fim, o exame é indicado também a bebês cuja mãe teve covid-19 durante a gestação.
O hospital contava anteriormente com um aparelho antigo, com resolução de imagem mais baixo. Por esse motivo, antes da chegada do novo ecocardiograma, mensalmente, cerca de 500 pacientes atendidos pelos hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da região Oeste do DF eram enviados ao Hospital de Base, ao Hospital Universitário de Brasília (HUB) e ao Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICDF) para a realização do exame.
Agora, mais que economizar tempo e ambulâncias, ter o equipamento no HRC também vai ajudar nos casos de pacientes em condições de saúde instáveis. "Tudo isso é muito desgastante para uma pessoa que já está fragilizada", acrescenta o superintendente da Região Oeste de Saúde, Bruno Aires Vieira, responsável pelas unidades de Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol.
O HRC também passará a atender pacientes do Hospital Regional de Brazlândia. Pensando nisso, o equipamento foi instalado em uma sala localizada ao lado de uma das entradas. "Os pacientes externos não precisam ingressar no ambiente hospitalar para fazer o exame e o interno também tem trânsito fácil", detalha a diretora administrativa da Região Oeste de Saúde, Flávia Cáritas.
O espaço, antes dedicado a atividades administrativas, também passou por revitalização, com pintura, instalação de lavatório, adequações na rede elétrica e troca do aparelho de ar-condicionado.
A ecocardiografia é indicada, principalmente, a pacientes que sofreram infartos ou a bebês cujas mães tiveram covid-19 durante a gestação, dentre outros. Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF |
Investimento
Além do equipamento para o HRC, o governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), fez a aquisição de ecocardiogramas para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS) e do Gama (HRG).
O investimento total nos cinco aparelhos, do modelo Philips Affiniti 70, foi superior a R$ 1,4 milhão. Já os serviços de adequação das salas foram realizados por meio dos contratos de manutenção predial.
Os equipamentos melhoram ainda o fluxo de pacientes dentro das unidades hospitalares. “Com a ecocardiografia, é possível ter uma maior definição do caso e aumentar o giro de leitos, pois o paciente fica menos tempo internado”, explica o superintendente.
Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação