Novo Observatório de Práticas Integrativas promove expansão de serviços no DF

Objetivo é fomentar terapias como acupuntura, shantala, meditação e yoga. Ação é uma parceria entre a Secretaria de Saúde e a Universidade de Brasília

O trabalho do Observatório será feito por professores e estudantes de graduação e de pós-graduação da UnB, em parceria com os servidores da SES-DF. Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF

O Distrito Federal ganhou, nesta segunda-feira (6), um Observatório de Práticas Integrativas em Saúde. O espaço irá realizar um mapeamento das técnicas oferecidas na capital, bem como a capacitação de novos facilitadores. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o governo do DF, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), e a Universidade de Brasília (UnB), com o apoio da Câmara Legislativa (CLDF).

O trabalho do Observatório será feito por professores e estudantes de graduação e de pós-graduação da UnB - a maior parte de cursos da área de saúde -, em parceria com os servidores da SES-DF. "O objetivo é ampliar e fortalecer as práticas integrativas", resume a professora Josenaide Engracia dos Santos, doutora em Ciências da Saúde e, agora, coordenadora do novo observatório.

Oferecidas como métodos complementares ou alternativos de tratamento, as práticas integrativas na rede incluem 17 modalidades, como acupuntura, shantala, meditação e yoga, sendo ofertadas pela SES-DF desde 2014. "São técnicas transversais a todos os níveis de atenção e trazem melhorias na promoção da saúde", afirma o subsecretário de Assistência Integral à Saúde, Maurício Fiorenza.

Subsecretário de Atenção Integral à Saúde destaca papel das práticas integrativas para prevenção e tratamento adicionais. Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF

Servidor qualificado

Para levar os métodos às escolas públicas, diversos profissionais da Secretaria de Educação já estão sendo capacitados nas práticas. É esperada ainda a formação de mais servidores da SES-DF, inicialmente com foco na região de Ceilândia. Para o futuro, pretende-se expandir ao entorno do DF.

"Quem fizer a qualificação no Observatório vai levar a assistência por onde estiver", avalia o gerente de Práticas Integrativas da SES-DF, Cristian da Cruz.

A formação em terapia comunitária integrativa, por exemplo, envolve 240 horas e tem sido ofertada a servidores de diferentes áreas, como professores, psicólogos e enfermeiros, dentre outros. Nesse caso, a prática consiste na promoção do diálogo e na busca por soluções coletivas para problemas enfrentados por todo um grupo.

"O desafio atual é conviver e tratar as patologias do 'viver juntos'. E a terapia comunitária é um dos poucos instrumentos que possibilitam isso", afirma o criador da terapia comunitária integrativa, o médico cearense Adalberto Barreto, presente no lançamento do Observatório, realizado no campus da UnB, em Ceilândia.

Lançamento do Observatório de Práticas Integrativas em Saúde foi realizado nesta segunda (6) no campus da UnB em Ceilândia. Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF

Práticas disponíveis à população

A SES-DF oferece atualmente 17 práticas integrativas na rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) [https://info.saude.df.gov.br/buscasaudedfubs/]. São elas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, homeopatia, fitoterapia (plantas medicinais), yoga (hatha e laya), Lian Gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda e a técnica de redução de estresse.

Para saber onde cada uma é ofertada, bem como ter acesso aos grupos online de hatha yoga, laya yoga, automassagem, terapia comunitária e técnica de redução de estresse, veja o portal da SES-DF [https://www.saude.df.gov.br/praticas-integrativas-em-saude].

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
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