Dengue não tira férias: estratégias para manter a casa protegida no período de viagens

Secretaria de Saúde reforça alerta de prevenção em meio à época chuvosa

Antes de viajar, atente-se a todos os recipientes que possam acumular água, como vasos de plantas, pneus, garrafas, caixas d'água mal vedadas e piscinas. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

O fim do ano chegou e, com ele, as férias. Enquanto buscamos relaxar e aproveitar momentos de lazer, a prevenção contra a dengue se torna ainda mais importante. As altas temperaturas e o início da época chuvosa em dezembro criam condições propícias à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Para garantir uma viagem tranquila e livre de preocupações, é essencial adotar medidas preventivas eficazes que mantenham a casa protegida.

"Todo pequeno recipiente pode virar um criadouro de larvas de mosquito. Esse período em que há chuva e sol é o momento mais propício para as fêmeas depositarem seus ovos. Em até sete dias, ou até um pouco antes, já temos mosquitos adultos", alerta a chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Cristina Soares Campelo.

Antes de sair de casa, é fundamental verificar cuidadosamente todos os possíveis focos de reprodução do mosquito, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água (vasos de plantas, pneus, garrafas e caixas d'água mal vedadas). Outra medida preventiva é esvaziar e lavar os bebedouros de animais de estimação, evitando o acúmulo de água parada, além de certificar-se de que as calhas estejam limpas e desobstruídas, permitindo o escoamento adequado da água da chuva.

Mesmo em ausências curtas, Campelo ressalta que os cuidados não podem ser negligenciados. "Você pensa: 'Ah, em uma semana eu volto'. Esse período pode significar o desenvolvimento de uma população completa de mosquitos adultos. Cada um deles têm a capacidade de voar entre 500 metros e um quilômetro por dia. Isso significa que, se uma casa se torna um foco gerador do Aedes aegypti, ela passa a ter o potencial de transmitir dengue para toda uma rua", explica.

Vale ressaltar que piscinas e reservatórios maiores não podem ficar de fora da lista de checagem. Caso não seja possível esvaziá-los, recomenda-se o uso de produtos larvicidas e entrar em contato com o profissional responsável pela manutenção da piscina, solicitando atenção redobrada e reforço no uso de cloro. É recomendado ainda cobrir a piscina com lona e verificar se há elevações ou afundamentos que possam acumular água, já que também servem de criadouro.

As altas temperaturas e o início do período chuvoso em dezembro criam as condições ideais para a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Prevenção coletiva

Somadas às ações individuais, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem desenvolvido iniciativas para combater a doença. A pasta busca informar a população sobre os riscos do mosquito e a importância da prevenção. Para tanto, equipes de agentes de saúde realizam vistorias nas residências, orientam os moradores sobre as medidas preventivas, identificam e eliminam possíveis focos de reprodução do mosquito.

A SES-DF também realiza a aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV), conhecido popularmente como “fumacê”. A prática ocorre em horários específicos, das 5h às 7h e das 16h às 19h, acompanhando os hábitos do mosquito, que, pela manhã, ao nascer do sol, sai para se aquecer e depois volta à casa dos moradores. À tarde, sai para reproduzir.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
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