Unidades Básicas de Saúde estão preparadas para receber pacientes com sintomas da doença. São 60 na rede com horário estendido, sendo dez abertas todos os dias e outras 11 de segunda a sexta-feira, até as 22h.
Ao primeiro sintoma de dengue, é preciso procurar a UBS mais próxima. Elas são a porta de entrada no SUS e todas estão com salas de reidratação ampliadas. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF |
Na luta contra a dengue, a Secretaria de Saúde (SES-DF) conta com as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atendimento de pacientes com sintomas suspeitos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Atualmente são 60 com horário estendido, sendo dez abertas todos os dias, das 7h às 19h. Outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h; e mais 11 funcionam de segunda a sexta-feira, até as 22h. Confira a lista.
Como a dengue é uma doença viral, o tratamento é é focado no alívio dos sintomas, por meio de prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. O paciente normalmente tem febre acima de 38 graus, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Portanto, ao primeiro indício, é preciso procurar a UBS mais próxima. Elas são a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS) e todas estão com salas de reidratação ampliadas.
Referência Técnica Distrital (RTD) de Medicina de Família e Comunidade, Alice Ponte reforça que pessoas com sintomas suspeitos de dengue devem buscar assistência na UBS para receber o diagnóstico. No local é feita a classificação da gravidade, que irá guiar o tratamento e o acompanhamento. O usuário também recebe orientações sobre a hidratação intensa (com soro e outros líquidos) em uma quantidade que será calculada conforme o peso.
“Não se deve esperar os sintomas piorarem. É muito comum as pessoas não procurarem atendimento, se hidratarem em casa em quantidade insuficiente e chegar na UBS já com sinais de maior gravidade. Também não pode suspender medicações de uso contínuo sem orientação médica e não podem usar medicamentos da classe dos antiinflamatórios”, explicou a RTD.
Em situações mais graves, quando há dores fortes na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, boca ou fezes, tonturas e muito cansaço, os pacientes são encaminhados às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou aos hospitais da rede.
A coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps), Sandra Araújo, destaca que, ao buscar atendimento na UBS, os pacientes contribuem para a redução da sobrecarga nos hospitais e UPAs, reservando esses serviços a quadros mais agravados.
Dengue no DF
O novo boletim epidemiológico de dengue publicado pela SES-DF na última quarta-feira (14) registrou 20,4 mil casos prováveis em uma semana, totalizando 67.897 desde o início do ano. Aumento de 1.303,9% em relação a 2023. As Regiões Administrativas com mais notificações são Ceilândia (12.983), Taguatinga (3.772), Sol Nascente/Pôr do Sol (3.701), Brazlândia (3.305), Samambaia (2.819), Santa Maria (2.731), São Sebastião (1.968), Gama (1.785), Plano Piloto (1.490) e Guará (1.397).
Entre as ações de enfrentamento da SES-DF está Hospital de Campanha montado pela Aeronáutica, em Ceilândia, com capacidade para atender 600 pessoas por dia, resultado de parceria com a Força Aérea Brasileira. Na lista também aparecem as tendas de hidratação nas administrações regionais de Samambaia; Brazlândia; Ceilândia; Sol Nascente; Sobradinho; Recanto das Emas; São Sebastião; Estrutural; e Santa Maria, além da realização de vários eventos aos finais de semana, o chamado “Dia D contra a dengue”. As ações focam em uma região por vez, aos sábados e são um trabalho conjunto ao Corpo de Bombeiros do DF, a Polícia Militar do DF, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e outros órgãos do governo distrital.
Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação