Gravidez na adolescência: MPDFT realiza evento para estudantes da rede pública

Jovens puderam ouvir especialistas e fazer perguntas; atividade também teve apresentações de música e poesia


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios recebeu, nesta sexta-feira, 22 de março, cerca de 450 adolescentes para o evento “É trocando ideia que a gente se entende: diálogos sobre prevenção à gravidez na adolescência”. A iniciativa da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude pretende fomentar e humanizar o debate construtivo a respeito do tema.

A abertura do evento foi feita pela promotora de justiça Rosana Viegas, que saudou os adolescentes afirmando que espera que a iniciativa seja a primeira de muitas outras e que, por meio de uma linguagem adequada aos jovens, esclareça as principais dúvidas sobre gravidez precoce. O chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotor de Justiça Nísio Tostes, prestigiou o evento e afirmou que esperava que os adolescentes ao retornarem para casa refletissem sobre a importância de se informarem sobre a temática para exercerem e cobrarem seus direitos, e também entendessem o papel do Ministério Público, tendo uma noção mais completa do que é ser cidadão.

Participaram da iniciativa adolescentes de 14 a 18 anos de escolas da rede pública, além de representantes de órgãos do sistema de garantia de direitos da infância e juventude, instituições de acolhimento e Conselhos Tutelares. A secretária de Educação, Helvia Paranaguá Fraga; o juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude, Evandro Neiva; a representante do Núcleo da Infância e da Juventude da Defensoria Pública do DF Juliane Rossalvo; e integrantes do Ministério da Saúde e de outras secretaria do DF também prestigiaram a iniciativa. Foram apresentados três painéis: saúde sexual e reprodutiva; prevenção à violência no namoro; e projeto de vida.

Com música e vídeos, os facilitadores buscaram integrar as experiências dos adolescentes à mensagem do evento. Também houve espaço para perguntas, que puderam ser feitas por escrito ou oralmente. As principais dúvidas foram sobre métodos anticoncepcionais e outras questões médicas voltadas para a prevenção da gravidez. O evento também teve pausa para o lanche e apresentações artísticas do Projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo), da Unidade de Internação de Santa Maria, com vídeo, rima, poesia e fala.

“O evento cumpriu com o objetivo de estabelecer uma comunicação direta, objetiva e esclarecedora sobre os direitos sexuais e reprodutivos. Nós esperamos que os jovens que aqui estiveram possam reverberar as informações em suas comunidades, especialmente o direito ao atendimento gratuito na rede de saúde para acesso a métodos que os auxiliem caso desejem a evitar gravidez precoce, possibilitando que sigam com seus projetos de vida.”, concluiu a promotora de justiça Liz-Elainne Mendes.
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