Um servidor do Tribunal de Contas do Distrito Federal vai compor o Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas (ONU). O auditor de controle externo Carlos Alberto Cascão Júnior, lotado na Secretaria de Macroavaliação da Gestão Pública (Semag) do TCDF, foi escolhido em seleção nacional conduzida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele concorreu a uma das oito vagas disponibilizadas para servidores de todos os Tribunais de Contas dos Estados, do DF e dos Municípios brasileiros.
Entre as habilidades exigidas para compor a delegação brasileira no chamado Board of Auditors da ONU estão ampla experiência em auditoria financeira e participação em cursos e treinamentos nessa área específica, além de proficiência em língua inglesa.
Selecionado entre diversos servidores altamente qualificados, Carlos Alberto Cascão Júnior é pós-graduado em Gestão em Controladoria Governamental, graduado em Engenharia Mecatrônica pela Universidade de Brasília (UnB) e diplomado em Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público pelo Chartered Institute of Public Finance and Accountancy (CIPFA). Auditor de controle externo do TCDF desde 2012, atua na Divisão de Auditoria Financeira e de Programas. No Tribunal, também atuou no então Núcleo de Fiscalização de Obras e Serviços de Engenharia.
A seleção terá validade de um ano e poderá ser renovada anualmente até o final do mandato do Brasil na ONU, em 2030. Os treinamentos dos selecionados ocorrerão no período de março a maio deste ano e as atividades terão início em 1º de julho de 2024.
Os trabalhos envolverão a realização de auditorias das demonstrações financeiras de agências, programas e fundos da ONU, como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Os representantes também poderão participar de missões de paz.
Sobre o Conselho de Auditores da Organização das Nações Unidas
Criado pela Assembleia Geral da ONU em 1946 para fornecer auditoria externa à ONU e aos seus Fundos e Programas, o Conselho tem a atribuição de fazer observações de auditoria independentes e profissionais no que diz respeito à eficiência dos procedimentos financeiros, do sistema contabilístico, dos controles financeiros internos e, em geral, da administração e gestão da ONU e dos seus Fundos e Programas em conformidade com as Normas Internacionais de Auditoria e outras normas geralmente aceitas.