Nova estrutura irá oferecer atendimentos nas áreas de coluna, ombro, braço, cotovelo, mão, quadril, perna, joelho, pé, tornozelo, entre outros
"Trata-se de um cuidado com o futuro", afirma a secretária de Saúde, presente no evento de assinatura da obra | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF |
O Guará vai ganhar um Hospital Clínico Ortopédico, com 160 leitos: 90 de ortopedia, 50 de clínica médica e 20 voltados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A autorização para a obra foi dada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, nesta sexta-feira (26). “É um investimento para que possamos melhorar a saúde da população e diminuir as filas dos atendimentos”, reforçou.
Para erguer o hospital, o GDF irá investir R$ 174 milhões - R$ 30 milhões a menos do que o montante previsto inicialmente. A obra está a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e deve gerar cerca de 500 empregos.
De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, com a nova estrututura, o DF dará um salto nos leitos voltados à ortopedia, passando de 246 para 336. “Trata-se de um cuidado com o futuro, uma vez que a população está vivendo mais e, portanto, envelhecendo. O hospital ortopédico servirá de apoio a toda a rede, considerando que, hoje, temos um grande número de pacientes com fraturas que ficam em nossas unidades. Mas agora vamos conseguir fazer o giro desses leitos”, afirmou.
O padre Cristiano José elogiou o hospital e destacou o cuidado com a população mais idosa | Foto: Agência Saúde-DF |
Estrutura e atendimento
O hospital terá atendimentos nas áreas de coluna, ombro, braço, cotovelo, mão, quadril, perna, joelho, pé, tornozelo, alongamento e reconstrução óssea. No rol, entram também assistência ambulatorial, internação ortopédica, centro cirúrgico, apoios diagnóstico e terapia e de nutrição e dietética, bem como uma farmácia hospitalar e centrais de Material Esterilizado (CME) e de Ensino e Pesquisa.
A área principal está dividida em quatro blocos. O primeiro será destinado ao ensino e pesquisa; o segundo à circulação de pessoas; o terceiro é o coração do hospital, onde ficam o ambulatório, os leitos de internação e o centro cirúrgico; o quarto abriga as estruturas de água, energia e esgoto. O hospital terá também auditório, anfiteatro e uma capela, além de estacionamento para os pacientes e funcionários.
O padre Cristiano José, da Paróquia São Pedro e São Paulo no Guará elogiou: “É um ganho importante. A fala da secretária de Saúde sobre a população mais idosa é um um fator que faz diferença. Temos uma comunidade que está envelhecendo, é preciso ter um cuidado com eles”, concordou.
Área principal do hospital está dividida em quatro blocos: ensino e pesquisa; circulação de pessoas; centros cirúrgicos e leitos de internação; e estrutura para água, esgoto e energia | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF |
Obras
Ao comentar a obra, o governador do DF listou investimentos na saúde que chegam a R$ 2 bilhões. Nessa conta estão quatro novos hospitais, entre eles o do Guará e o do Recanto das Emas – este último lançado na semana passada – além das futuras estruturas de São Sebastião e Gama. Os planos incluem ainda Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o Hospital Oncológico e sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Guará, Estrutural, Sol Nascente/Pôr do Sol, Arapoanga, Água Quente, Águas Claras e Vicente Pires.
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Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação