Mitos e verdades sobre a vacinação contra a dengue: o que você precisa saber

Com mais de 1,8 milhão de casos e baixa adesão à vacina, especialista alerta sobre a importância de combater a desinformação


O Brasil possui inúmeros registros prováveis de casos dengue e 11 estados já decretaram emergência por conta da alta incidência da doença. Apesar desses números alarmantes, a adesão à vacina ainda é baixa. Segundo o Ministério da Saúde, um mês após o início da vacinação em março, 30,8% das doses distribuídas foram aplicadas.

A campanha gratuita teve início em fevereiro, priorizando as idades com um maior risco de um cenário grave da doença, o público-alvo de 10 a 11 anos, expandindo para os adolescentes de até 14 anos devido à baixa procura. “Acredito que alguns fatores podem prejudicar a adesão à vacina contra a dengue. Entre elas estão a liberação para uma faixa etária baixa e as fake News disseminadas na internet”, comenta o Dr. Fábio Argenta, fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção.

Com as fake news e dicas caseiras para tratar a doença se espalhando por todo o país, o profissional aponta cinco mitos sobre a dengue, confira:
  • A segunda infecção de dengue é sempre hemorrágica: há maior risco de desenvolver quadros graves a partir da segunda infecção, mas ainda não existem estudos científicos que comprovem que em todos os casos ela apresenta mais complicações. “Além disso, o termo “dengue hemorrágica” não é mais utilizado, mas sim, “dengue grave”, pois o sangramento nem sempre se manifesta. Outros sintomas que requerem atenção são dificuldade respiratória, dor abdominal intensa, desmaios, queda de pressão e vômito persistente”, explica Dr. Argenta.
  • Quem já teve dengue está imunizado: existem quatro sorotipos de dengue. Cada um cria imunidade no organismo após a infecção, mas não protege contra os demais tipos.
  • Paracetamol não pode ser usado durante a dengue: os medicamentos recomendados para alívio da febre e dor causados pelo vírus são o paracetamol e a dipirona. O que não é recomendado são medicamentos com ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios, porque podem alterar a coagulação do sangue, aumentando o risco de hemorragias.
  • A vacina contra a dengue altera o DNA e causa câncer: a vacina não tem nenhuma ligação com o DNA e não pode alterá-lo, ela é produzida a partir do vírus atenuado, que provoca uma resposta imunológica no organismo incapaz de causar doenças. “Estudos rigorosos garantem a segurança da vacina e mostram que não existe qualquer indício que ela possa causar câncer”, complementa o médico.
  • Ar-condicionado e ventilador protegem contra o Aedes aegypti: o ambiente fechado e o vento podem dificultar a ação do mosquito, mas os aparelhos não são suficientes para impedir picadas dos mosquitos.
A vacina é indicada para a população entre 04 e 60 anos de idade, mesmo para quem não está na lista estipulada pelo governo e pode ser encontrada na rede particular. Importante reforçar que a imunização reduz o risco de infecção sintomática, hospitalizações e a mortalidade, um importante aliado no combate contra o vírus.

Sobre a Saúde Livre Vacinas

Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção a saúde de doenças imunopreviníveis. Com vacinas para todas as faixas etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina ocupacional. Com 67 unidades espalhadas pelo Brasil, a marca pretende fechar em 2024 com 230 operações e faturar R$ 44 milhões.
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