Representantes do MPDFT estarão perto da descida das escadas rolantes, das 14h às 17h, para apresentar a iniciativa, que tem parceria da Tribo da Periferia, do Fórum Nacional de Segurança Pública e patrocínio da CAIXA e do Governo Federal
Foto meramente ilustrativa |
Na quarta, 29 de maio, a campanha “Violência contra a mulher não é normal – abra os olhos, sua atitude pode mudar o final” chegará à Rodoviária do Plano Piloto. A Comissão de Prevenção e Combate ao Feminicídio e servidores do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) estarão no local, perto das escadas rolantes, apresentando a iniciativa.
A Ouvidoria do MPDFT fará atendimentos à população das 14h às 17h. Participarão, ainda, a ouvidora das Mulheres, promotora de Justiça Mariana Nunes, e a promotora de Justiça de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de Brasília Adalgiza de Medeiros. A ação contará, ainda, com a presença da poetisa Tatiana Martins, e o sanfoneiro Renzo Gabe Cavalcanti Lisboa, servidor do MPDFT.
A campanha é uma iniciativa do MPDFT em parceria com o grupo de rap Tribo da Periferia, que compôs uma música e produziu um videoclipe inédito. O objetivo é conscientizar para o alto número de ocorrências de violência contra a mulher e feminicídio. Também é parceiro o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O patrocínio é da CAIXA e do Governo Federal. A parceria com a Tribo da Periferia foi firmada por meio de edital de chamamento público para a seleção de projetos com o tema prevenção e combate ao feminicídio.
O procurador-geral de justiça, Georges Seigneur, enfatiza o papel do Ministério Público no enfrentamento a esse tipo de crime. "A violência doméstica precisa ser denunciada. O Ministério Público está aberto para receber a vítima, para que ela se sinta acolhida e saiba que aqui tem um parceiro com quem pode contar", afirma.
O compositor da música, Luiz Fernando Correia da Silva, mais conhecido como Duckjay, afirma que o rap sempre foi uma arma para lutar contra as mazelas sociais. "Vamos nos juntar, denunciar e divulgar essa força contra o feminicídio e a violência doméstica para criarmos um mundo melhor para nossas mulheres, filhos e família. Não só nas periferias, mas em todo país, pois este é um crime sem raça, credo e classe social, que atinge todas as esferas da nossa sociedade”, conclui.
Assista vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=jbjneTz-aV0