Por meio da contação de histórias para crianças e adolescentes, ONG divulga Balanço Social 2023 reafirmando seu compromisso com a saúde, educação, responsabilidade social e cultura
Prestes a completar 27 anos atuando com contação de histórias para crianças e adolescentes em hospitais, a Associação Viva e Deixe Viver aumenta sua atuação nas escolas, e celebra os resultados positivos com a divulgação do Balanço Social 2023. Reafirmando o seu compromisso com a saúde, educação, cultura e responsabilidade social, a ONG impactou mais de 83 mil pessoas, sendo 37 mil crianças, 34 mil familiares e acompanhantes, 7 mil profissionais da Saúde e 5 mil pessoas na Educação.
Transformando vidas por meio da arte de contar histórias e da formação de novos leitores, a Viva e Deixe Viver conta agora com 11 praças de atuação. E amplia sua presença para mais duas cidades do interior paulista: Campinas e Holambra, que se unem a São Paulo (SP), Baixada Santista (SP), Litoral Norte (SP), Marília (SP), Salvador (BA), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE).
O saldo positivo também foi em relação ao número de voluntários ao registrar crescimento de 10,8%, comparado a 2022, ao atingir a marca de 575 voluntários contadores de histórias em hospitais e escolas.
"Mais do que números, os 83 mil impactados pela Viva e Deixe Viver representam vidas tocadas, mentes expandidas e esperanças renovadas. Cada história contada é uma semente plantada para um futuro mais humano, justo e cheio de possibilidades. Foi, sem dúvidas, um período de grandes esforços e muitas conquistas. Ampliamos nossa presença em novas escolas, crescemos em número de voluntários, de projetos realizados, parcerias e consolidamos nosso compromisso com a educação e a humanização da saúde infantil”, enfatiza Luciana Bernardo, diretora Executiva.
A força da operação da Viva e Deixe Viver pode ser comparada a uma grande empresa. Isso porque no ano passado a receita foi de R$ 1.923.582. Do total, 78% são oriundos da Lei Rouanet, 15% referem-se às doações recebidas, enquanto patrocínios investimento cultural representam 7%. Já as despesas operacionais atingiram R$ 1.690.013, dos quais 50% equivalem à prestação de serviços de terceiros, 33% despesas com pessoal, 9% com custos administrativos, 7% com publicidade e divulgação e 1% com gastos tributários.
A ONG também revela o valor médio da hora voluntária da entidade, que em 2023, foi de R$ 35,90, totalizando um valor expressivo anual de mais de R$ 2.378.016,00 milhões ao capital humano, mais R$ 1.096.330,82 referentes aos gastos com transporte, alimentação e demais recursos. Esses dados são resultados da pesquisa “Gestão do Voluntariado - Edição 2024”, produzida pela Havine Research.
O estudo também mostra o perfil dos voluntários majoritariamente feminino, sendo 87% mulheres e somente 13%, homens. Destes, 54% pertencem à geração Baby Boomers e têm idade entre 56 e 70 anos. Outra geração de destaque é a X, com 31% dos voluntários na faixa etária entre 36 e 55 anos, enquanto 12% pertencem à geração de 71 anos ou mais e apenas 3% são da geração Y, com idade entre 21 e 35 anos.
Outro indicativo do estudo é a média de horas dedicadas à entidade, no total foram mais de 66.240 horas qualificadas doadas, o equivalente a 9,6 horas por mês em média para cada voluntário, enquanto a média mensal são 12 horas. Já por semana, são doadas aproximadamente duas horas. “A hora qualificada do voluntário da Viva é valorada, transformando cada real investido em um retorno de R$ 10,60 para a sociedade”, destaca Luciana.
Veja abaixo outros resultados da Viva em 2023:
Capacitação - Com o objetivo de promover a arte do brincar, contar histórias, literatura e a comunicação humanizada por meio de eventos, cursos e consultoria, a Viva formou 68 novos contadores de histórias, sendo 53 deles destinados a atuarem em hospitais e 15 em outros âmbitos.
Outras iniciativas promovidas foram o “Sacola Literária”, curso composto por cinco módulos fundamentados na valorização de escritores de literatura, contou com 445 participantes e com nomes de peso da literatura infanto-juvenil nacional, como os autores Pedro Bandeira e Ilan Brenman, além de grandes especialistas da literatura como Eliana Yunes, Andrea Kluge, Lucilia Soares e Ninfa Parreiras. E o curso Liderança e Multiplicação, no qual foram formados 18 líderes. O curso conta com quatro módulos e foca na capacitação de novos líderes voluntários
Viva nas escolas - Ademais da atuação nos hospitais, a Viva também atuou em 21 escolas públicas nas cidades de Holambra, São Paulo e Brasília, impactando 3608 crianças. Em Holambra, o curso “A Arte de Contar Histórias no Âmbito Escolar” tem como objetivo fomentar a familiarização com livros através da contação de histórias. O projeto é uma parceria com a prefeitura local, em cinco escolas públicas, atendendo 14 turmas, somando 280 alunos, entre os meses de março a novembro de 2023.
Livros lidos: Ao todo, os contadores da ONG leram 10 mil livros, dentre eles títulos como, O Sapo Bocarrão, do autor Keith Faulkner e Até as princesas soltam pum, de Ilan Brenman (clique AQUI e veja o ranking dos 100 livros mais lidos no ano).
Projetos especiais - O “XVI Workshop A Descoberta do Brincar e Contar Histórias Terapêuticas", evento que durante dois dias, reuniu 83 participantes, com o tema "O Brincar como Atividade Terapêutica nos Tratamentos Psiquiátricos de Crianças e Adolescentes" e mais, 12 lives sobre o tema foram realizadas pré-evento, somando mais de mil visualizações.
O “Sarau Viva On”, ação desenvolvida em plataforma online, como meio para manter os voluntários ativos em suas ações como contadores de histórias durante a pandemia da Covid-19, seguiu em 2023. Mais de 5 mil histórias foram contadas, totalizando 9.725 horas dedicadas.
A “Bisbilhoteca Viva”, portal que oferta diversos conteúdos culturais e educacionais, alcançando públicos de todos os lugares do Brasil, contou com 4.232 acessos. Outro projeto de sucesso é o “Domingueira de Histórias”, programa virtual de contação de histórias, que traz a participação de voluntários de cada praça onde a Viva atua, contando uma história baseada na temática do mês, obteve mais de 400 minutos de conteúdo disponibilizado gratuitamente no canal do YouTube da associação e no canal Viva e Eduque, no 897 da Soul TV.
Parcerias - A parceria com a Rede D’Or, em 10 hospitais da rede e 11 hospitais da rede pública em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, permitiu impactar mais de 14 mil pessoas, dentre elas crianças, familiares e profissionais de saúde, representando mais de 1930 horas doadas.
Outro parceiro em projetos de Educação Continuada e Contação de Histórias, é o Instituto Helena Florisbal (IHF). Durante o ano passado, foram 18 eventos realizados e três edições de educação continuada.
Já a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), também colaborou com a Viva por meio do projeto “Integra Social”, modelo de trote solidário que incentiva os novos alunos a praticarem a doação. Foram arrecadados 347 livros e um total de R$ 9.430. A ação permitiu a impressão de duas novas versões do Jogo Eu Conto, sendo elas Dona Morte e Hipertensão e Diabetes. Clique AQUI para conferir o Balanço Social 2023 na íntegra.
Sobre a Associação Viva e Deixe Viver:
Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, forma cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, conta com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 575 voluntários contadores de histórias, que visitam regularmente 90 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Pfizer, Rede D’Or, Volvo, RD (Droga Raia/ Drogasil), Cremer, Perfetti Van Melle e Everymind, Webjump e itbox.online (empresas do Grupo UOL).
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