9 a cada 10 jovens de 21 a 34 anos querem ter a casa própria, aponta pesquisa nacional

Como no 21 de agosto foi celebrado o Dia Nacional da Habitação, vale destacar o que tem levado esses jovens a almejar a aquisição do primeiro imóvel


Seja para sair da casa dos pais, se tornar independente, investir ou até mesmo se casar, o fato é que os jovens das gerações Y e Z - nascidos entre 1981 e 1996 e 1997 e 2010, respectivamente - estão cada vez mais envolvidos com o mercado imobiliário e desejando a compra de um imóvel. Pelo menos isso é o que aponta o Censo QuintoAndar. Realizado pelo QuintoAndar em parceria inédita com o Instituto Datafolha, o Censo, que traz informações sobre o mercado residencial no país, a caracterização do domicílio e o planejamento financeiro dos brasileiros em relação à moradia, além de hábitos e anseios. O estudo mostrou que 90% dos jovens entre 21 e 34 anos apontaram a casa como principal objeto de desejo. Para a pesquisa, foram entrevistadas 3.816 pessoas acima de 21 anos entre os dias 11 e 21 de outubro de 2021.

Como no 21 de agosto foi celebrado o Dia Nacional da Habitação, vale a pena destacar o que tem levado esses jovens a almejar a aquisição do primeiro imóvel. Uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, realizada no final do ano passado, confirmou a predominância da geração Z no mercado imobiliário: 37% das pessoas do grupo com idades entre 21 e 26 anos afirmaram que buscam uma casa para chamar de sua. Nas gerações X (nascidos entre 1965 e 1980) e Y (de 1981 a 1995), os índices ficaram em 30% e 32%, respectivamente.

Dentre as principais razões apontadas pela pesquisa da Brain estão o desejo de sair do aluguel, sair da casa dos pais ou casamento. E foi justamente uma dessas razões que levou a assistente de conciliação Maria Eduarda dos Santos Mendonça a adquirir o seu primeiro no bairro planejado Reserva do Bosque, em Abadia de Goiás. Aos 20 anos, Maria Eduarda conta que após se casar com o vendedor Raylison Borges Silva, de 21 anos, há 2 anos e oito meses, eles iniciaram a saga pela casa própria. “Fomos olhar algumas casas, mas sempre muito parecidas, pequenas e nada aconchegantes. Como queríamos algo com a nossa cara para chamar de lar, começamos a pesquisar alguns lugares e encontramos o Reserva do Bosque”, destaca.

Além da vantagem de poder projetar a casa de seus sonhos, outro fator apontado pela assistente de conciliação na hora da compra do lote foi a proposta de contato com a natureza do empreendimento, que fica a cerca de 10 minutos de carro do Residencial Itaipu, em Goiânia, onde ela mora atualmente. “Adquirimos o lote na etapa próxima ao lago do Reserva do Bosque e esse benefício foi crucial para fazermos a nossa escolha”, informa.

Após bastante pesquisa, conversas e organização financeira, Maria Eduarda e seu marido já se preparam para iniciar as obras da sua tão sonhada casa própria. “Pretendemos construir no início de 2025, para iniciar com o pé direito!”, salienta.

O Reserva do Bosque é um bairro planejado em Abadia de Goiás, na região metropolitana de Goiânia, que está sendo implantado pela Localiza Urbanismo com capacidade para receber 3.600 famílias. No empreendimento, 34,52% dos compradores têm até 34 anos. O local no passado era um vazio urbano e agora está se transformando em um novo endereço de qualidade de vida para os moradores. Com toda infraestrutura, as obras do bairro incluíram o asfalto que uniu as zonas central e sul de Abadia de Goiás: antes este trajeto era feito apenas por estrada de terra. A empresa também entregou uma etapa do primeiro parque da cidade no bairro, com um parque de 88 mil metros quadrados de área verde preservada e um lago. Para se ter ideia do tamanho, ele é maior que o Parque Vaca Brava, um dos cartões postais em Goiânia. Ele também terá pelotão da Polícia Militar, cuja obra terá a contribuição do empreendedor, além de receber uma Unidade de Saúde Básica (UBS) e um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) da administração pública.

Para o diretor da Localiza Urbanismo, Danilo Tavares, o fato de as gerações mais jovens terem acesso a mais informações, especialmente através das mídias sociais, está ajudando que eles aprendam mais cedo sobre investimentos. “Os jovens estão entendendo que o lote tem um potencial de valorização futura muito grande e também é o primeiro caminho para construir a casa própria”, diz. A facilidade do crédito para parcelamento direto com a urbanizadora, sem burocracia, é um outro facilitador em sua visão. “O lote é então como um papel em branco para se desenhar uma casa com as medidas, estilo e aspirações de seu proprietário”, diz.

Rejane Maria Rodrigues de Souza, coordenadora de vendas do Reserva do Bosque, atende a vários jovens e lembra que outra vantagem do lote é a possibilidade de se construir a casa própria aos poucos, de acordo com seus recursos. “Muitos são os nossos clientes que constroem aos poucos, na medida em que os recursos entram”, complementa.
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