PCDF prende mais dois envolvidos na ‘Gang do Rolex’


Na quarta-feira (31/07), a Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI), deu cumprimento a mandados de prisão preventiva contra dois homens, de 24 e 19 anos, pelos crimes de porte de arma de fogo de uso permitido e adulteração de sinal identificador, conforme ocorrência policial nº 274/2024 – CORPATRI.

Os criminosos foram presos em flagrante delito no dia 19/07/2024, nas proximidades do Centro Comercial Gilberto Salomão, na posse de uma arma de fogo, municiada com 18 cartuchos intactos, e de motocicletas com as placas adulteradas. Entretanto, após decisão do juízo do Núcleo de Audiência de Custódia – NAC, foram colocados em liberdade provisória. No dia 26/07, o juízo da 5ª Vara Criminal encampou a representação da autoridade policial da CORPATRI e decretou a prisão preventiva dos autores.

Os investigados são suspeitos de estarem associados a criminosos de São Paulo, mais especificamente de Taboão da Serra/SP, para a prática de crimes de roubos de relógios de luxo. Inclusive, pelas circunstâncias nas quais foram flagrados, ficou evidente que estavam na iminência de praticar mais um crime desta natureza. As prisões ocorreram por volta das 16h, na região administrativa do Sol Nascente/DF.

Em caso de condenação, os indiciados podem cumprir até 10 anos de pena de reclusão.

Encerrados os procedimentos de praxe, os presos foram encaminhados ao IML para realização de exame de lesões corporais "ad cautelam" e, em seguida, recolhidos na carceragem da DCCP/DEPATE/PCDF

Operação Península II e a Gang do Rolex

No dia 26/07, a CORPATRI/PCDF deflagrou a Operação “Península II” para o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e cinco ordens judiciais de busca e apreensão, em desfavor de quatro indivíduos, com idades entre 29 e 33 anos.

Os alvos eram integrantes de uma associação criminosa, com atuação interestadual, especializada na prática de crimes de roubo de relógios de luxo, especificamente da marca Rolex. Somados, os prejuízos das vítimas chegam a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

As quadrilhas com essa especialidade são conhecidas, popularmente, como “Gangues Do Rolex” e possuem caráter interestadual.

Os investigados foram indiciados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, os indiciados poderão pegar até 25 anos de prisão.
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