A Presidente do SindSaúde é detida por desobedecer normas durante manifestação no DF


Na manhã desta quinta-feira (19), a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (SindSaúde) foi detida pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) após descumprir as normas que regulam atos públicos e manifestações na capital federal.

A detenção ocorreu durante uma manifestação que reuniu trabalhadores do setor da saúde, com o objetivo de pressão sobre o governo local por melhores condições de trabalho e reajustes salariais. Segundo a PMDF, a presidente do sindicato, foi informada anteriormente pelo comandante do policiamento sobre as diretrizes que deveriam ser seguidas, incluindo a proibição de invasão e ocupação de vias públicas, bem como de prédios governamentais.

Apesar das orientações, o grupo de manifestantes bloqueou a via N1, uma das principais do Distrito Federal, interrompendo o trânsito e seguindo em direção ao Palácio do Buriti, sede do governo. A ação envolvida transtornos no trânsito e mobilizou um grande contingente policial.

Com o avanço dos manifestantes e o risco de invasões, a PMDF interveio para dispersar o grupo e evitar atos de depredação. Segundo a corporação, diante da recusa em obedecer às ordens de desocupação da via, foi necessário o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, como gás lacrimogêneo, para dispersar os presentes.

A presidente do SindSaúde foi detida por desobediência e conduzida à 5ª Delegacia de Polícia, onde prestou depoimento. A polícia afirmou que a ação foi tomada após vários esforços de negociação e orientação, que não foram acatados pela liderança do movimento.

O sindicato ainda não se pronunciou oficialmente sobre a prisão de sua dirigente, mas outras lideranças sindicais presentes criticaram a ação da polícia, alegando que o uso da força foi desproporcional e que a manifestação era pacífica até a intervenção policial.

Este é mais um episódio de tensão entre trabalhadores da saúde e o governo do Distrito Federal, em um cenário marcado por reivindicações salariais e melhores condições de trabalho para a categoria. Novos protestos e paralisações não estão descartados nos próximos dias.

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