O que pais e escolas devem fazer com crianças superdotadas ou com altas habilidades

Evento aberto gratuitamente à comunidade reúne especialistas para ensinar famílias e professores a detectar e lidar com estudantes que, muitas vezes, não são compreendidos


A criança que apresenta comportamento acuado demais, com timidez excessiva ou então afrontosa em sala de aula e, muitas vezes, com postura desafiadora diante de professores e até dos pais pode não ser o problema que muitas escolas e famílias enxergam, mas ser, na verdade, uma pessoa com altas habilidades e superdotação. Por erros de avaliação, muitas dessas crianças acabam em consultórios psiquiátricos e passam a tomar medicação de uso controlado quando, na verdade, ela precisa de orientação para usar todo o potencial intelectual e criativo que tem. Um evento aberto gratuitamente a toda a comunidade vai ensinar pais e professores a identificar esses casos e lidar com essas situações.

“As principais tarefas de pais e mães de filhos superdotados” é o nome da roda de conversa que será conduzida pela psicóloga escolar Patrícia Villa, uma pesquisadora do assunto que recentemente voltou de um evento anual no mais importante centro de pesquisas sobre superdotação e altas habilidades no mundo, nos Estados Unidos. O Centro Renzulli, em Connecticut-UScoordena os estudos no segmento em nível mundial. Para a roda de conversa, Patrícia Villa convidou quatro especialistas de Brasília que conversarão e orientarão gratuitamente pais e professores que forem à roda de conversa no dia 30 de outubro, a partir das 19 horas na unidade da Casa Thomas Jefferson da 706/906 Sul.

“A gente vai falar dos desafios e do que pais e professores podem fazer para identificar e ajudar crianças com altas habilidades a desenvolver todo o potencial que elas têm e colocar isso a serviço da sociedade”, diz Patrícia Villa. Ela reforça que muitas vezes as altas habilidades são confundidas como mau comportamento ou timidez quando, na verdade, trata-se de uma pessoa de enorme potencial que acaba sofrendo por não ser compreendida e com isso tem um futuro que era para ser brilhante, mas que acaba sufocado ou medicado de maneira equivocada.

A psicóloga lembra que é por meio da identificação das características de altas habilidades ou superdotação que será possível fazer com que a criança desenvolva todas as competências que tem. Patrícia destaca os riscos da difusão de informações falsas e sem respaldo científico sobre altas habilidades, o que vem provocando desgastes familiares e acarretando ainda mais sofrimento para as crianças e angústias para os pais. As escolas também sofrem, segundo ela. “Já vi professor pedindo demissão ou sendo demitido diante da dificuldade de lidar com tais crianças. Nada disso precisa acontecer. A escola tem papel fundamental nesse processo, mas é preciso ter preparação, ter conhecimento para reconhecer e saber lidar”, reforça.

Para esta roda de conversa gratuita, Patrícia Villa convidou as psicólogas Vera Palmeira, Cristiana Aspesi, Mônica Dória Vilaça e Tânia Guimarães. Todas são especialistas no atendimento e orientação a estudantes e pais de estudantes com superdotação e altas habilidades.

Psicóloga escolar Patrícia Villa

Serviço:
  • O quê: Roda de conversa “As principais tarefas de pais e mães de filhos superdotados”
  • Quando: quarta-feira, dia 30 de outubro, às 19 horas
  • Onde: Casa Thomas Jefferson da 706/906 Sul
  • Quanto: Evento gratuito, aberto a toda a comunidade
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