DF é referência nacional de notificação obrigatória de câncer

Equipe de saúde de Rondônia visita Secretaria de Saúde para conhecer metodologia que fortalece vigilância oncológica

Equipe técnica de Rondônia conheceu o setor de oncologia do HRT que, em 2023, teve seu espaço ampliado e revitalizado. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

O modelo de notificação obrigatória de câncer implementado pelo Distrito Federal, pioneiro no Brasil e regulamentado pela Portaria nº 180/2019, tem chamado a atenção de outros estados, se consolidando como referência nacional. Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa-RO), enviou uma equipe técnica ao DF para conhecer o sistema de vigilância oncológica desenvolvido pela Secretaria de Saúde da capital (SES-DF).

Nesta sexta-feira (8), o grupo rondoniense visitou o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde observou de perto o funcionamento do modelo. “Ser referência na notificação compulsória de câncer é uma grande conquista para o DF. Quanto mais dados coletamos e armazenamos adequadamente, mais qualificamos o serviço, produzimos instrumentos de divulgação e geramos conhecimento científico”, afirma o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas.

A visita fez parte de um cronograma técnico realizado entre os dias 4 e 8 de novembro. Na programação, apresentações sobre o Registro de Câncer de Base Populacional do DF (RCBP-DF) e orientações acerca da notificação compulsória e práticas de monitoramento dos Registros Hospitalares de Câncer (RHCs).

Segundo a coordenadora do RCBP-DF, Cristiane Bastos, o modelo traz impacto direto na qualidade das informações oncológicas. “Rondônia poderá fortalecer sua própria vigilância, aprimorar o monitoramento da doença e implementar estratégias que melhorem o atendimento e a resposta à demanda de saúde em seus serviços”, detalha.

Durante o encontro, a equipe de Rondônia acompanhou a rotina das visitas técnicas de monitoramento realizadas pela SES-DF, além do tratamento das notificações da rede privada. “Queremos alcançar uma coleta de dados mais qualificada sobre o câncer no estado e, com isso, entender a incidência da doença no território rondoniense. Essa vivência com o DF foi fundamental para estruturarmos nossos processos”, avalia o coronel e diretor-geral da Agevisa-RO, Gilvander Gregório de Lima.

O encontro fez parte de um cronograma técnico realizado entre os dias 4 e 8 de novembro, com apresentações sobre o Registro de Câncer de Base Populacional do DF. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Avanços no DF

Desde a implantação da Portaria nº 180/2019, a SES-DF registra avanços significativos na notificação de câncer. Em 2019, foram 10,7 mil ocorrências na rede privada, número que saltou para 13,6 mil em 2023.

Hoje, cerca de 40% das notificações provêm tanto da rede pública quanto da privada. O sistema da SES-DF permite, segundo Bastos, uma visão abrangente e integrada entre as redes. Isso possibilita o planejamento de políticas de saúde e intervenções mais eficazes.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
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