Projeto “Flores do Cerrado” capacita mulheres de baixa renda e promove solidariedade no Distrito Federal

Peças produzidas pelas alunas da qualificação gratuita serão doadas para instituição de caridade. As aulas, que acontecem em Taguatinga, começaram nesta semana


O Flores do Cerrado segue transformando a vida de diversas mulheres em mais uma rodada iniciada nesta semana. Promovido pela CEDHUC (Comissão Especial de Direitos Humanos e Cidadania) com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, o projeto tem, desde 2022, oferecido cursos de corte e costura, bordado, customização e artesanato, visando qualificar profissionalmente mulheres em situação de vulnerabilidade. Agora, o projeto também aquece o espírito de solidariedade das participantes.

As aulas, realizadas de segunda a sexta-feira no período vespertino, terão duração de um mês e garantem certificação ao final. Todo o material, como linhas, máquinas de costura, tecidos, etc, é fornecido gratuitamente pelo projeto, além de contar com o suporte de professoras qualificadas durante todo o processo de aprendizado. Os encontros acontecem no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Bernardo Sayão, na M Norte de Taguatinga.

Desta vez, o Flores do Cerrado tem o objetivo de gerar um maior impacto social, ofertando as peças confeccionadas durante as aulas para uma instituição de caridade local. “Tivemos essa ideia pensando no Natal, que é uma data bastante emblemática e legal de promover a solidariedade. E, além disso, também tem a questão anímica, né. As alunas, elas acabam até se empenhando mais, sabendo que elas podem ser tão importantes na vida de outras pessoas. E esse movimento tem sido bem bacana”, destaca o produtor e idealizador do projeto, Fábio Barrera.

A ideia da capacitação surgiu durante a pandemia, quando Fábio percebeu que muitas mulheres permaneciam em relacionamentos abusivos por conta da dependência financeira. “A gente observou uma problemática social. Que essas mulheres tinham, além da dependência psicológica, a financeira também. Os seus companheiros eram o sustento da casa e isso acabava as deixando mais tolerantes a situações de violência. E a gente está conseguindo mudar algumas situações assim. Além de trabalhar a autoestima dessas mulheres, de mostrar que elas são capazes, a gente mostra que elas podem aprender a serem donas da sua própria vida”, explica o produtor.

Cerca de 400 aprendizes já tiveram as suas vidas transformadas através dos cursos fornecidos pelo Flores do Cerrado. O projeto já circulou por diversas regiões do DF como Sol Nascente, Estrutural, Brazlândia, São Sebastião, Varjão, Samambaia e, agora, Taguatinga. A iniciativa tem buscado promover a inclusão social e profissional, oferecendo ferramentas para conquistar autonomia e oportunidades no mercado de trabalho.

Conheça o projeto: floresdocerrado.df
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