Quando a superdotação vem acompanhada de autismo ou TDAH

Evento gratuito com uma das maiores autoridades mundiais sobre o assunto vai orientar pais e educadores, no dia 27 em Brasília
Uma das maiores autoridades mundiais no estudo de altas habilidades e dupla excepcionalidade – quando a criança apresenta, por exemplo altas habilidades em conjunto com TDAH ou Transtorno do Espectro Autista, por exemplo, a professora Denise Flieith vai falar sobre o assunto nesta quarta-feira, dia 27, em um evento gratuito e aberto ao público. A Roda de Conversa, como o evento foi classificado, é volta a professores e familiares de crianças que convivem com a condição e enfrentam o desafio de educar as crianças da maneira mais eficiente, para garantir qualidade de vida e desenvolvimento de todo o potencial que as habilidades podem proporcionar.

Denise é presidente do Conselho Mundial de Superdotação e professora da Universidade de Brasília. Na UnB ela orienta pesquisas sobre o tema e vem colocando o Brasil entre os países que pesquisam essa “combinação” de condições, com a finalidade de ajudar pais e professores no desenvolvimento de crianças e adolescentes, segundo a psicóloga escolar Patrícia Villa, da Escola Thomas Jefferson e da ONE School. A roda de conversas será na unidade da Thomas da 606 Norte e começará pontualmente às 19 horas.

Além de ouvir a professora Denise, pais e educadores também poderão fazer perguntas, tirar dúvidas e se orientar, gratuitamente, segundo Patrícia Villa. Ela lembra que esse diagnóstico de dupla excepcionalidade tem se tornado cada vez mais comum, o que deixa famílias inseguras e até confusas em relação à educação das crianças. Muitos profissionais de saúde, segundo Patrícia Villa, que também é autoridade no assunto e participa de seminários internacionais sobre o tema, preferem anunciar o diagnóstico de altas habilidades antes de anunciar aos pais a segunda condição de criança, justamente em função do choque que isso costuma causar.

A psicóloga escolar lembra, no entanto, que o treinamento e o conhecimento dos profissionais de educação e familiares fazem a diferença e permitem que a criança diagnosticada com dupla excepcionalidade tenha o potencial desenvolvido, ao longo do processo de aprendizagem, seja em que área for do conhecimento. É muito mais do que as pessoas costumam classificar erroneamente como “vida normal”. É o desenvolvimento de um potencial que pode fazer toda a diferença para a família, para a criança e para a sociedade, que será beneficiada. Tudo isso, segundo Patrícia Villa, será debatido e esclarecido, gratuitamente, na roda de conversa.

Serviço:
  • O quê: Roda de conversa sobre dupla excepcionalidade
  • Quando: Quarta-feira, dia 27, às 19 horas
  • Onde: Casa Thomas Jefferson, da 606 Norte
  • Quanto: Evento gratuito, aberto a toda a comunidade
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