No Dia Mundial de Combate à Aids, Saúde destaca importância da detecção precoce

DF conta com ampla oferta de exames e rede para tratamento de pessoas vivendo com o vírus HIV

A Secretaria de Saúde do DF realiza distribuição de preservativos em suas unidades e em eventos. Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF

Neste domingo (1º), Dia Mundial de Combate à Aids, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) destaca a oferta de testes disponíveis à população. Em qualquer uma das 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), é possível fazer o exame e, em caso de infecção, o paciente é encaminhado imediatamente para o tratamento.

"Diagnóstico e tratamento precoces formam uma estratégia crucial na prevenção de novos casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] e adoecimento por aids", aponta a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Beatriz Maciel Luz.

A especialista reforça que viver com HIV não é a mesma coisa que ter aids, pois pode haver contaminação, sem desenvolver a doença, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunológico. Ainda assim, iniciativas como o uso de preservativos em todas as relações continuam a ser indicadas.

"Com a detecção prematura e o início imediato do tratamento, o benefício é tanto individual - no qual a pessoa infectada pode controlar o HIV e não adoecer, como coletivo, pois o indivíduo em tratamento permanecerá com uma carga viral tão baixa no organismo que o impossibilitará de transmitir", explica a gerente.

O acolhimento humanizado é uma das principais estratégias para o enfrentamento à aids. Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Acolhimento

A coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, Sandra França, destaca o atendimento oferecido para quem busca a testagem nas UBSs. "Muitas barreiras, como o medo e o estigma, são quebradas por meio de um acolhimento humanizado e informações claras. Fazer o teste é um ato de coragem e amor próprio, que permite acessar o tratamento rapidamente, caso o resultado seja positivo", lembra.

Os pacientes diagnosticados são encaminhados às policlínicas e ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). Na rodoviária do Plano Piloto, também há a Unidade de Testagem, Aconselhamento e Imunização (Utai), especializada no diagnóstico do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

A rede pública conta com testes para detecção do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis. Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF

A oferta de tratamento permitiu reduzir o número de pessoas com aids no DF: eram 260 em 2020, 253 em 2021, 229 em 2022 e 223 em 2023. Os dados da SES-DF mostram ainda uma constante de pessoas com HIV: eram 815 em 2019 e 811 em 2023. Os quantitativos constam na mais recente atualização do boletim epidemiológico divulgado pela pasta. Já neste ano, dados registrados de janeiro a novembro mostram 727 pessoas com HIV e 136 com aids.

Entre as terapias disponibilizadas pela SES-DF, estão também a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) - indicada a pessoas que vivem em situação de maior vulnerabilidade ao HIV - e a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), para casos de contato com o vírus: relações sem proteção, casos de violência sexual ou de acidentes ocupacionais, especialmente para profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto da privada. Mais informações estão disponíveis no site da SES-DF.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação
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