Pesquisa realizada pelo Ipec constatou que colonoscopia não é lembrada

Os casos de câncer colorretal em mulheres devem somar 70 mil no triênio 2023-2025, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O que chama a atenção sobre a alta incidência é que mulheres jovens (até 50 anos) têm sido o principal público atingido.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) constatou que mais da metade das mulheres entrevistadas desconhece que o câncer colorretal pode ser prevenível por meio de colonoscopia. “A receita da prevenção é praticamente a mesma para todas as doenças: uma dieta balanceada, cessação do tabagismo, não abusar de bebidas alcoólicas e fazer exercícios”, afirma o Dr. André Luiz Silveira, oncologista especializado em tumores gastrointestinais do Hcor.
Entretanto, mais que a prevenção, o que preocupa a maioria das pessoas é a possibilidade do uso da bolsa de colostomia. Há ainda muitas dúvidas envolvendo a utilização, e por isso, é necessário desmistificar e quebrar os tabus. Confira abaixo algumas verdades sobre a bolsa de colostomia.
“Pessoas que utilizam este equipamento devem realizar a limpeza dele diariamente, assim como continuar a ingerir bastante líquido, principalmente água, chás e sucos naturais. Porém, não é preciso mudar o guarda-roupa para se adaptar ao uso da bolsa: ela é fina e fica bem presa ao corpo, então não fica marcando nas vestimentas”, explica.
O especialista reforça que o uso da bolsa de colostomia é indicado em casos mais graves do câncer colorretal, e para isso, fazer o rastreamento por meio da colonoscopia é fundamental. Se a doença for rapidamente detectada, as chances de cura são altas e o risco de o câncer se espalhar é menor.
“Conhecer a linhagem hereditária do paciente é crucial para um diagnóstico precoce e, consequentemente, a aplicação de abordagens terapêuticas de precisão. É indicada a realização da colonoscopia a partir dos 45 anos, caso não haja histórico da doença na família. Se nenhuma alteração for encontrada, a colonoscopia só deve ser realizada novamente depois de 10 anos”, conclui o Dr. Silveira.
Sobre o Hcor
O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica. Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), o que proporciona que seu impacto em saúde esteja presente em todas as regiões do país.
Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria, que também conduz projetos gratuitos de saúde para população em situação de vulnerabilidade. Além do escopo médico-assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos. Conjuntamente, capacita milhares de profissionais anualmente por meio do Hcor Academy com seus cursos de pós-graduação, cursos de atualização e programas de residência e aprimoramento médico.