Especialista destaca os benefícios da previdência privada para a conquista de um futuro mais previsível e seguro

Projeções demográficas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, em 2050, aproximadamente 23% da população brasileira terá 60 anos ou mais – praticamente o dobro dos atuais 12,9% –, o que corresponderá a cerca de 70 milhões de idosos.
O fenômeno da longevidade, com elevação de cinco anos na expectativa de vida nas últimas duas décadas, e as mudanças na dinâmica do mercado de trabalho, tendem a aumentar ainda mais as incertezas quanto à sustentabilidade da previdência pública. Hoje, segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), cerca de 40 milhões de pessoas recebem benefícios previdenciários e assistenciais, dos quais 70% são de até um salário mínimo.
“Para quem planeja se aposentar daqui a 25 anos, ou seja, na metade do século, é imprescindível começar a investir em alternativas complementares de proteção financeira. Nesse contexto, a previdência privada, por ser um produto voltado ao longo prazo, com características que a diferenciam dos demais investimentos, surge como alternativa natural para complementar a renda provida pelo INSS, contribuindo para a conquista da tão sonhada tranquilidade no futuro”, orienta Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência.
O executivo também observa que, por ser um instrumento flexível, a previdência privada estende seus benefícios para além da aposentadoria, podendo ser programada, por exemplo, para custear uma especialização no exterior, um período sabático, uma transição de carreira, a abertura de um negócio ou mesmo a aquisição de um imóvel.
“Vale lembrar que, seja qual for a finalidade desejada, o produto possui atributos exclusivos, como dedução no Imposto de Renda dos valores investidos no plano em até 12% da renda bruta anual, no caso do PGBL; escolha do regime tributário entre progressivo e regressivo; isenção da cobrança semestral de IR, o chamado come-cotas; portabilidade, que permite alterar a estratégia de investimento sem incidência de imposto; e facilitação do planejamento sucessório, pois os recursos não entram em inventário, sendo transferidos diretamente aos beneficiários indicados no plano”, afirma Scripilliti.
Por fim, o executivo destaca que, atualmente, é possível participar de fundos sofisticados, com a acesso aos mercados globais, a partir de R$ 50. “Dessa forma, com opções que se encaixam em qualquer orçamento, fica mais fácil dar o primeiro passo para garantir um futuro mais tranquilo lá em 2050. E, quanto mais cedo se inicia, maior é o prazo de contribuição, o que resulta em maior conforto para se alcançar o objetivo desejado, seja pela possibilidade de efetuar aportes de menor valor, seja pelo efeito cumulativo dos juros compostos ao longo do tempo”.
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Estevão Scripilliti, diretor da Bradesco Vida e Previdência |