Celebração marca o sofrimento e a morte de Jesus Cristo na Cruz e convida os fiéis à introspecção e à esperança na ressurreição
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Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília |
A Sexta-feira da Paixão, também chamada de Sexta-feira Santa, é uma das datas mais significativas do calendário cristão, especialmente para os católicos. Comemorada sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, ela marca o momento em que, segundo a tradição, Jesus Cristo foi julgado, crucificado e morto para a salvação da humanidade.
Diferente de outras datas festivas, a Sexta-feira da Paixão é um dia de luto e recolhimento. As igrejas não celebram missas, os altares são desnudados, e os fiéis são convidados ao jejum, à abstinência e à meditação sobre o sacrifício de Cristo. A cerimônia principal do dia é a "Celebração da Paixão do Senhor", que inclui a leitura da narrativa da crucificação, a adoração da cruz e a comunhão com hóstias consagradas no dia anterior.
A data tem um profundo significado espiritual. Para os católicos, ela representa o ápice do amor de Deus pela humanidade, demonstrado na entrega de seu Filho. Ao contemplarem a cruz, os fiéis são chamados a renovar sua fé, rever seus atos e fortalecer a esperança na vitória da vida sobre a morte, que se consuma no Domingo de Páscoa com a ressurreição de Jesus.
Além do caráter religioso, a Sexta-feira da Paixão também inspira tradições culturais, como procissões, encenações da Paixão de Cristo e refeições simples, em que muitas famílias optam por não consumir carne, em sinal de respeito e penitência.
Mais do que um feriado, a data é um convite à introspecção e à renovação da fé, reforçando os valores de compaixão, perdão e entrega que estão no coração do cristianismo.
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